A tradicional bacalhoada da sexta-feira santa passa batido por mim. Nego, sem pudor, minha descendência lusitana. Mas para não blasfemar muito a origem, almocei hoje um belo cuscuz português. O bolo de chocolate meio amargo foi a sobremesa.
Para o cuscuz minha mão refogou a cebola e o alho e adicionou três tomates sem peles picados. Depois colocou ervilhas congeladas, duas latas de sardinha e uma de atum sólido, palmito, azeitonas pretas sem caroços e temperos. Depois de ferver, borrifou um pouco de vinagre no refogado e jogou a farinha de milho em flocos até formar uma massa úmida. Em um refratário untado por azeite, ela colocou ovos cozidos, azeitonas pretas e filés de sardinha. Depois de frio, desinformou e comemos como reis. Minha sugestão como acompanhamento é a de servir o cuscuz com um tomate cortado em rodelas e temperado com sal e azeite.
Já a sobremesa, a Vera prometeu revelar em breve neste espaço. O que posso reportar é que o bolo foi feito com barras de chocolates meio amargo e ao leite, transformados em um ganache, quando misturados ao creme de leite. Esse creme forma o recheio, acompanhado de Bis, e a cobertura, deixando assim o bolo úmido, doce na medida certa e irresistível para uma tarde chuvosa como hoje.
Quem se lembra do bacalhau?
sexta-feira, 2 de abril de 2010
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Verdade seja dita dona Camila, esse bolo foi feito em minha homenagem pela Vera. Fomos eu e minha mãe postiça ao mercado e compramos os ingredientes. Ela teve essa feliz ideia depois que me deparei com um bolo bonito no Proença. Observando meus olhos brilhando e minha boca salivando a Vera disse que ao chegar em casa faria um bolo mil vezes melhor que aquele, e realmente, estava delicioso, aliás, como tudo o que é feito nesta casa, onde tenho passado os últimos fins de semana! Saudades!
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