Sábado é dia de Mercadão

Fim de semana é dia de Mercadão. Ao menos uma vez por semana como um pastel no Tadau. Na semana passada, no entanto, fui a São Paulo e, para não perder o costume de sábado, passei no Mercadão de lá. Falar que ali é o local onde encontramos cheiros, cores e sabores é o maior clichê, mas também a mais pura verdade. Ali encontramos qualquer coisa pra fazer qualquer prato. Frutas exóticas, cardamomo e lagostas, até achei muito engraçado o peixe estar mais barato que a carne vermelha.
Mas o que não dá pra fugir ali são os pratos típicos, enquanto aqui em Rio Preto comemos pastéis, lá o coqueluche é o sanduíche de mortadela ou de pernil ou ainda o bolinho de bacalhau, tudo regado a chope Brahma que sai de choperias envoltas de gelo, com apenas o símbolo da Brahma intacto. Deu água na boca? Então veja as fotos, eu e a Paulinha curtindo a vida adoidado.

Votuporanga tem cada coisa...

Votuporanguenses tem mesmo imaginação. Claro! A população é de 80 mil habitantes, mas são mais de 1 milhão de nativos fora da cidade, que fica a 80Km de São José do Rio Preto-SP. E com tanta gente ideias incríveis tinham que surgir. Pois eu fui pra lá neste último feriado, e fui convidada para um churrasco. Não é que para minha surpresa, e das turcas que me acompanhavam, nos ofereceram cuiabana de quibe.
Antes que torça o nariz ou se engasgue de rir vou explicar. Um açougueiro da cidade teve a grande ideia de misturar quibe com carne de porco (pra dar liga, me explicaram) e encher a tripa. Parece que está fazendo certo sucesso.
Eu experimentei e falar que é ruim seria uma inverdade, mas também está longe de ser uma opção de lazer.
Mas quem sou eu para julgar, até mesmo porque não sei até hoje a origem da linguiça cuiabana, só tomei caso de uma lenda que ela não é matogrossense. Se algum leitor quiser pôr fim neste mistério pode ser um bom assunto para o próximo post.

Todos os gostos do amor

Dia dos Namorados chegando. Caixa do correio eletrônico cheia de propagandas. O mundo dizendo o que fazer e como fazer um dia romântico. Aqui me pergunto: mera ação publicitária ou o amor precisa ser celebrado num dia especial?
Vivo todos os sabores do amor no dia dia. O açúcar do início vicia e deixa agitado, o melaço enjoa, mas em doses certas acaricia a alma. Assim como fígado com jiló, o amargo do ciúme pode fazer muito bem, com medida comedida. Uma briga pode ser ácida, e nem mesmo meu apurado gosto para o azedo me faz pensar em uma vantagem para as brigas, mas há quem acredita que elas colocam algumas coisas no lugar. Já o sal do amor está mais ligado à paixão, ele tempera os corpos suados que ao se misturarem criam um gosto único e quando acompanhado de uma boa pimenta, o ardor garante enorme prazer.
Tudo isso pode ser muito babaca. Os apaixonados sempre tendem ao açúcar. Mas deixar a relação cair no arroz-feijão, sem a preocupação de temperá-la e sempre transformá-la em um prato novo, é garantia de indigestão e aí, caro guloso, nem uma data especial com muita propaganda poderá salvá-la.
Deguste o melhor da vida.

Rio Preto terá competição Comida di Buteco

O famoso concurso culinário Comida di Buteco, original de Belo Horizonte e que hoje já faz parte do calendário de mais dez cidades brasileiras, fará esquentar o roteiro gastronômico de Rio Preto. O evento será realizada de 18 de junho a 4 de julho, já os participantes serão anunciados no próximo dia 16.

O GOSTO DE GULA já havia anunciado a realização de um evento de culinária botequense para o segundo semestre, mas a boa surpresa foi tratar-se de um concurso de renome nacional. A blogueira aqui também tem uma informação privilegiada sobre os componentes do corpo de jurados que estarão reunidos na terça-feira (1/6), porém não poderei revelar os nomes para não atrapalhar na apuração dos participantes.

Fui informada que serão avaliados os quesitos de higiene do ambiente, atendimento e temperatura da cerveja. Já os tira-gostos serão avaliados por apresentação, aroma, sabor e textura do prato. Nessa primeira edição rio-pretense podem participar um prato de qualquer bar ou boteco, mas os quatro últimos colocadas na avaliação, que será feita 50% pelos jurados e 50% pelo voto popular, ficam de fora no próximo ano.

Na capital mineira, que já está em na 11ª edição, começou assim, mas hoje a organização decide um ingrediente como carro-chefe do concurso a cada ano e todos os participantes têm que preparar pratos constando o que foi pedido. Aqui, os argumentos continuarão por duas edições, os pratos podem constar no cardápio da casa, mas a partir da terceira edição, os botecos terão que fazer um prato específico para concorrer.

Me animo muito com esse tipo de competição, onde o primeiro colocado recebe o certificado como o melhor do ano. Ao contrário da 1ª Mostra Gastronômica de Rio Preto, onde não havia avaliação e a participação dos restaurantes e bares não foi divulgada, assim como os pratos concorrentes. Esse evento promete uma competição saudável, onde quem sai ganhando é o consumidor.Aguardem mais notícias.

Aqui vai uma receita de bolinho de arroz, típico prato dos botecos paulistas, e que eu adoro.

4 xíc. de arroz cozido
1 ovo
1 xíc. de farinha de trigo
1 colher (sopa) de mostarda
100 gr de queijo minas curado
Salsinha e cebolinha a gosto
Sal e pimenta do reino
2 xíc. de óleo de soja para fritar

Modo de preparo:

Coloque o arroz, o ovo e a farinha e misture bem. Coloque o restante do ingredientes até formar uma massa com textura bem úmida. Aqueça o óleo. Com duas colheres de sopa, molde os bolinhos e coloque na frigideira até dourar. Sirva quente acompanhado com cerveja gelada.

Comida Brasileira

Há algum tempo sem aportar por aqui. Mas a coluna voltou mais apetitosa do que nunca. Fiz aniversário há algumas semanas, tudo bem divertido com comida simples, mas de qualidade, e muita cerveja embaladas por uma animada roda de samba, conversas sobre política e outras generalidades do tipo.

Um dos deliciosos presentes que ganhei foi o livro “Delícias do Descobrimento: A Gastronomia Brasileira do Século 16”, de Sheila Moura Hue. Dado e dedicado por Ruy Sampaio, o livro revela a história do Brasil por meio dos hábitos alimentares.

Uma das coisas mais interessante que descobri na leitura foi a globalização da flora realizada pelas navegações. Em menos de um século, cajueiros se incorporaram à cultura indiana, assim como os coqueiros começaram a fazer parte da paisagem brasileira.

Ervas e especiarias foram incorporadas às receitas indígenas. Tucanos, lagartos, capivaras e jibóias eram iguarias reservadas a banquetes de dias.

Ainda tenho muito para ler.... e estou saboreando cada capítulo. Manterei as curiosidades da leitura nesse blog.

Água na boca!

Todo paulistano como eu acredita que todo dia é dia de pizza. Boa sugestão para um quarta-feira. No post de ontem falei da maravilhosa pizza do Bella Capri e agora o chef Lindomar Moraes se tornou meu seguidor, quero deixar aqui um muito bem vindo.
Em seu comentário, Lindomar contou sobre as novidades do cardápio, o que me deixou com água na boca, e não é pra menos. Prestem atenção nessa maravilha que deve compor o cardápio por esses dias:
'Burrata Speciale': se trata de uma pizza com molho de tomates italianos, mussarela, tomates concassê, ela vai ao forno e quando está assada leva uma camada de burrata cremosa (uma mussarela de búfala em formato de bola cremosa por dentro) que é rasgada com a mão e salpicada de pesto de mangericão, simplesmente divina!!!!
Eu vou! Tenho ceteza que chegarei a chorar de emoção.

A Mostra virou pizza

Queridos leitores, devo confessar que não consegui chegar a tempo para provar os pratos mais requisitados da 1ª Mostra Gastronômica de Rio Preto, apresentados ontem em um jantar de encerramento. Mas minha ausência não fez a menor falta.
Já em outro canto da cidade, creio que minha presença foi mais útil. Ontem a noite na Acirp houve uma palestra com o presidente da Proac, órgão ligado a Secretaria Estadual de Cultura, Antônio Luiz Zebetto. Ele falou para empresários e a classe artística de Rio Preto sobre como inscrever projetos culturais, e como patrocinar esses projetos usando parte do ICMS.
Tudo muito produtivo, a conversa esquentou no final quando os artistas se posicionaram. Os empresários se comprometeram a ajudar a classe e incentivar os associados da Acirp a investirem em tais projetos.
E como esse blog é de culinária, ao final do evento fomos a pizzaria Bella Capri para as conversas de bastidores com o representante do Governo.
Tenho que deixar aqui meus cumprimentos ao grande artista da noite que foi o Lindomar, chef e pizzaiolo da casa. Foi servida um pizza com o tradicional mollho de tomate, parmezão ralado, com uma fatia de tomate, em cima uma fatia generosa de mussarela de búfala e um surpreendente molho pesto de azeitonas pretas, a fatia foi finalizada com uma folha de manjericão fresca. Lindomar explicou-me como é facil fazer o molho. No mesmo estilo do tradicional, se coloca o alho, o parmesão, as nozes - em uma breve discução chegamos a conclusão que a castanha do pará é mais sucesso - e azeitonas chilenas sem caroço, é só tomar cuidado com a quantidade de azeite, que nesse caso tem que ser menor que no pesto de manjericão.
Taí a sugestão de uma Bella pizza.

1ª Mostra Gastronômica apresenta resultados

De acordo com a Secretaria Municipal de Comunicação, 15 mil pessoas de 38 cidades participaram da 1ª Mostra Gastronômica de Rio Preto. Dessas, 9 mil fizeram a avaliação como apresentação, sabor, aroma, combinação e harmonia dos 130 pratos inscritos. O evento aconteceu de 1 a 31 de março, em 44 estabelecimentos de Rio Preto e região.
A minha estranheza é que, a não ser durante o coquetel de lançamento, no Villa Baden, não ouvi mais sobre o assunto. Freqüentadora de bares de Rio preto, devo confessar que o material de divulgação, como o avental e os banners da Mostra, quase nunca eram mostrados, e quando eram nunca fui abordada pelos funcionários me oferecendo algum prato participante. E posso arriscar falar aqui que esse não foi o meu caso apenas, alguns amigos compartilharam da mesma estranheza.
Mas sem querer pegar pesado com tão nobre iniciativa, acredito que por ser a primeira edição, podemos esperar algo melhor para os próximos anos e também para a possível 1ª Mostra de Comida de Boteco de Rio Preto, que deve acontecer no segundo semestre.
Aqui vai algumas sugestões do GOSTO DE GULA: os pratos devem ter um limite de preço seguindo algum tipo de categoria, assim o consumidor poderá julgar melhor. As ações de divulgação devem ser mais agressivas. E deverá ter, sim, uma premiação, assim incentivará a saudável concorrência.
Agora espero saber quais os pratos mais comentados da Mostra. Hoje, a partir das 19h, no Buffet Felix Petrolli, serão apresentados os pratos que foram destaques do evento. Vou conferir e conto depois.

Entrei de Gaiato

Para aqueles que estão com saudades, digo que esse espaço ficará alguns dias sem posts. Isso porque acabei de embarcar no navio Ópera da M S Cruzeiro. Arrumei um freela pra fazer cobertura jornalística da convenção da Igui Piscinas, e como eles tem franquiados, revendedores e fabricantes em várias partes do mundo, o destino acabou trazendo cerca de 700 pessoas com o mesmo objetivo a este belo navio.
Saí ontem de Rio Preto com um grupo de mexicanos, espanhóis, franceses e até belgas. Visitamos as fábricas em Cedral e por lá almoçamos um típico churrasco gaúcho. Costela de boi assada no chão.
O curioso mesmo foi a reação dos gringos diante da farofa. O português Paulo me perguntou o que era e depois de explicar que era feita de farinha de mandioca co bacon, linguiça calabreza e ervas, ele gostou mesmo foi do nome.
Expliquei que a farofa é feita com tudo e por isso mesmo o termo já virou até adjetivo para bagunça, misturada e a boa e velha farofada.
Bom, amigos, assim que puder volto a postar. Como ainda não saí do porto de Santos rumo ao Rio de Janeiro, previsto para às 18h de hoje, não sei como funcionará a net. MAs assim que tiver um tempinho e sinal, volto aqui pra contar mais.
Hasta la vista!

Sem saudade do bacalhau

A tradicional bacalhoada da sexta-feira santa passa batido por mim. Nego, sem pudor, minha descendência lusitana. Mas para não blasfemar muito a origem, almocei hoje um belo cuscuz português. O bolo de chocolate meio amargo foi a sobremesa.
Para o cuscuz minha mão refogou a cebola e o alho e adicionou três tomates sem peles picados. Depois colocou ervilhas congeladas, duas latas de sardinha e uma de atum sólido, palmito, azeitonas pretas sem caroços e temperos. Depois de ferver, borrifou um pouco de vinagre no refogado e jogou a farinha de milho em flocos até formar uma massa úmida. Em um refratário untado por azeite, ela colocou ovos cozidos, azeitonas pretas e filés de sardinha. Depois de frio, desinformou e comemos como reis. Minha sugestão como acompanhamento é a de servir o cuscuz com um tomate cortado em rodelas e temperado com sal e azeite.
Já a sobremesa, a Vera prometeu revelar em breve neste espaço. O que posso reportar é que o bolo foi feito com barras de chocolates meio amargo e ao leite, transformados em um ganache, quando misturados ao creme de leite. Esse creme forma o recheio, acompanhado de Bis, e a cobertura, deixando assim o bolo úmido, doce na medida certa e irresistível para uma tarde chuvosa como hoje.
Quem se lembra do bacalhau?

Con mucho gosto

Um restaurante novo vai pintar por Rio Preto. A comida será mexicana. Ainda não sei o local e nem a data de inauguração. Chegou-me apenas o site com o decepcionate dizer: Aguardem!
Nos resta esperar pelos Los Cabrones.
O endereço eletrônico é www.loscabrones.com.br

Presente de grego!

Minha família é tão grande que tem gente até na Grécia. Minha prima-irmã Carine casou-se com um grego e já tem dois greguinhos lindos. E como hoje em dia a tecnologia diminuiu o mundo, nos falamos quase todos os dias.
Carine sempre foi muito boa cozinheira, como quase todas na família, mas agora está com seu repertório bem diversificado. Como seguidora do GOSTO DE GULA, ela resolveu mandar algumas receitas típicas da Grécia. Aceitei de bom grado e com água na boca. No entanto, exigi os ingredientes fossem facilmente encontrados neste lado de baixo do Equador.
Como boa brasileira, ela fez o que pedi e em algumas receitas deu seu jeitinho, como exemplo um prato que vai um queijo grego muito salgado de nome impronunciável, Carine já sugeriu que fosse substituído pelo queijo meia-cura, tem a mesma consistência, provando assim que a originalidade brasileira impera até no Mediterrâneo.
Beijos Cá e obrigada.
MUSAKA
1 kg de batatas
1/2 kg de carne picada
1/2 cebola picada
1 copo de suco de tomate
1/2 copos de vinho branco ou tinto seco
1 colher de azeite
1/2 xícara de salsa picada
1 colher de açúcar
sal
pimenta
noz-moscada
2 ovos
1 litro de leite
1 xícara de farinha
1/2 xícara de manteiga
Queijo ralado

Ferva as batatas e retire a pele. Em uma panela frite a cebola até dourar e adicione a carne. Após aproximadamente 10 minutos adicione o vinho, o suco de tomate, a salsinha, sal, pimenta e cerca de uma colher de sopa de açúcar, adicione meia xícara de água. Quando a água ferver, abaixe o fogo e adicione o queijo ralado e as gemas.
Em outra panela, ferva três xícaras de leite misturado com a farinha e mexa até obter um molho branco. Abaixe o fogo, adicione a clara dos ovos e a noz moscada.
Em um refratário, espalhe as batatas cozidas em fatias, jogue o molho de carne por cima e em seguida o molho branco. Leve ao forno para gratinar.
O prato pode ser servido frio.

Gosto de Gula

Hoje saiu o resultado da primeira enquete do blog. O salgado é o gosto preferido dos gulosos que participam desse espaço. Mas o doce e o picante não fizeram feio empatando o segundo lugar nos paladares.
Minha amiga Mirna já havia sugerido que fosse criado um prato com o nome GOSTO DE GULA, gostei tanto da ideia que resolvi primeiro saber qual era a preferência da galera pra depois partir pra mão na massa.
Pois então, caros gulosos de plantão, o prato será salgado e a receita e a foto seguirão nos próximos dias. O que posso adiantar no momento é que Vera está pensando em uma maionese de atum, batata e palmito no forno. Aguardem.

Sucesso!

E o encontro de domingo, com a turma da cerveja da Mari, foi, como sempre, coberto de risadas. A farofa rolou solta e quase que não fomos embora. A muito educada da Mari diz não ter se incomodado.
A comida estava ótima e a conversa melhor ainda. E para me deixar ainda mais feliz, tivemos um “penetra” na festa, o Roni que ano passado trabalhou na produção do FIT (Festival Internacional de Teatro de Rio Preto) apareceu por lá e disse que soube do encontro pelo GOSTO DE GULA. Obrigada Roni, e obrigada a todos os amigos que sei que me acompanham e temperam ainda mais esse espaço. Beijos a todos.
(As fotos posto depois, já que ainda não sei mexer nisso).

Turma da cerveja da Mari

Neste domingo faremos o periódico encontro da turma da comunicação do FIT 2009 (Festival Internacional de Teatro de Rio Preto). Como nos divertimos muito durante o trabalho, agora é praxe nos encontramos em festinhas ou botecos da cidade.
O encontro dessa vez será na casa dos pais da Mari Daher. A anfitriã promete nos oferecer, além do delicioso espaço da casa na Redentora, todos os acompanhamentos que uma churrascada merece. Agradecemos e não deixaremos a farofa faltar. Prometemos ainda não sair de lá tão cedo.
A galera já se organizou e cada um levará carnes e bebidas. A Cássia Fernandes disse que o patê de alho é por conta dela. A Ariéle Guimarães se comprometeu em assar uma costela no papel alumínio, que acredito para comermos no jantar. A Grazy Campos sei que não deixará de levar tulipinhas de frango. Já o Micael Nicholas levará um saco de risada e muita cerveja, com todo meu apoio, talvez até compareça com algum petisco, mas não nos importamos. Eu, além da bebida é claro, garantirei cenoura e pepino para um buquê de legumes no gelo com sal grosso, e também algumas kaftas para beliscar.
Aos que aqui estão lendo, fiquem por enquanto com água na boca e esperem que semana que vem conto tudo o que aconteceu com a turma da cerveja da Mari (assim que o Raul Marques nos chama).

Made em China

O restaurante Kalifa e Brasileirinho, do Praça Shopping, vão fechar as portas no próximo dia 31. Fiquei sabendo da notícia na última quarta-feira durante o almoço. A proprietária dos lugares me informou que como abriu um restaurante no bairro da Redentora, onde já foi a Croassanteria, que agora chama-se Ibiza, o trabalho ficou demais e a família resolveu optar por um só lugar.
Quando perguntei quem ficaria com o ponto, ela me informou que o chinês que já possui os outros dois restaurantes do shopping começaria a reforma do lugar no próximo mês. Será que o shopping só terá comida chinesa-brasileira, ou o novo dono irá se atrever em lançar algum restaurante de gastronomia internacional?
Outra informação que me chamou a atenção nessa história foi a empresária dizer que a decisão em fechar os estabelecimentos do shopping se deu também por conta do aluguel, por tratar-se de dois espaços os valores mensais ficam em torno de R$ 20 mil. Ela comentou que o local tem muito movimento, mas devido a qualidade da comida e o aluguel, o negócio não estava compensatório, ao contrário do Ibiza, que já tem filas se formando na hora do almoço durante todos os dias da semana.
Só espero que o monopólio não atrapalhe na qualidade da comida, pois o consumidor já sairá perdendo no que diz respeito a livre concorrência.

Gosta de doce?

Essa piada já é clássica nas rodas de boteco e se tornou uma das minhas favoritas.

Um morador do interior levou seu filho ao médico. Esse disse ao caipira que o menino não poderia mais abusar dos doces, pois corria risco de desenvolver diabetes.
Respeitando a rotina da manhã de domingo, o caipira levou seu filho à venda da cidadezinha. Todos que por ali chegavam, ofereciam alguma coisa pro menino.
- Meninu quer uma paçoquinha?
O pai, aflito, logo respondia:
- O meninu num gosta de doce.
Mesmo assim, os freqüentadores continuavam a insistir:
- Meninu quer um pé-de-moleque?
- O meninu num gosta de doce. – Respondia o pai na mesma hora.
Depois de tanta insistência, o dono da venda resolveu perguntar ao menino:
- Uai meninu, você num gosta de doce?
Foi quando o menino respondeu com um bico no beiço:
- Num gosta de doce? Já ‘di’ até o @* por causa de doce.

Deliciem-se

Há tempos a ideia de um blog me abre o apetite. Sem querer perder mais tempo, resolvi colocar a mão na massa e inaugurar esse humilde espaço para falar das coisas que mais gosto: amigos, política, notícias, fofocas e comida, é claro.

Minha casa está sempre repleta de amigos, que não resistem aos aromas das panelas de minha mãe. Sem muita modéstia, devo confessar que minha mão também é ótima na alquimia culinária. Minha cozinha é ponto de encontro para degustações dos mais diferentes experimentos e também dos mais triviais e deliciosos assuntos.

Em resumo, minha vida social sempre está repleta de quitutes bem preparados, conversas picantes, debates temperados e sem falar de risadas regadas a cerveja, ou qualquer outra bebida que se adapte a situação.

GOSTO DE GULA tem a pretensão de ser um espaço de encontro e discussão para amigos e interessados que acreditam que todos os sabores e texturas oferecidos pela vida podem dar prazer e levar à experiências únicas. Bom apetite a todos!